A Força Oculta dos Espíritos: O Que a Astrologia e a Magia Ensinam Sobre Influência e Proteção
No vasto universo das crenças esotéricas, muitas tradições buscam formas de interagir com energias que transcendem o mundo material. Enquanto a Astrologia nos oferece um mapa dos céus para o autoconhecimento, outras práticas, como a Goetia ou a Magia Cerimonial, focam na invocação de entidades específicas para auxiliar em desejos terrenos. Recentemente, uma discussão acendeu um debate sobre a eficácia e o poder atribuído a certas entidades, como o espírito conhecido como Malphas.
Para o astrólogo moderno e o entusiasta do esoterismo brasileiro, é fascinante observar como diferentes sistemas de crença abordam temas universais como a competição, a proteção e a manifestação de vontades. Vamos mergulhar no contexto dessas forças espirituais e como elas se relacionam com nossa jornada astrológica.
Quem é Malphas no Contexto Esotérico?
Embora a Astrologia tradicional se concentre nos planetas, signos e casas, o interesse em figuras do grimório – os livros de magia – como Malphas, mostra a amplitude do ocultismo. Malphas é frequentemente citado em textos da Goetia, sendo listado como um Grande Presidente do Inferno.
Para quem está começando: O que é Goetia? É um sistema mágico que descreve 72 espíritos que, segundo a lenda, foram aprisionados pelo Rei Salomão. Estes espíritos possuem habilidades específicas, que podem variar de construir fortalezas a revelar segredos.
No caso de Malphas, ele é tradicionalmente associado à capacidade de construir edifícios, responder a perguntas e, crucialmente para a narrativa observada, influenciar a vontade e as intenções alheias. A menção de "desligar o interesse" de um rival, como observado, reflete a crença de que essas entidades podem redirecionar o foco e as ambições de outras pessoas.
Astrologia e Intenção: O Poder da Vontade
Como a Astrologia se conecta com isso? A Astrologia nos ensina sobre a nossa própria vontade, manifestada principalmente pelo signo Solar e, em termos de ação e desejo, pelo signo de Áries e o planeta Marte. Quando manifestamos um desejo intenso – seja ele proteção, atração ou eliminação de um obstáculo –, estamos usando nossa energia psíquica.
Em práticas que envolvem entidades, o indivíduo busca um catalisador externo para amplificar essa vontade. A crença reside no fato de que certas forças espirituais operam em frequências ou domínios energéticos que permitem mudanças rápidas em situações complexas, como se elas tivessem acesso a "atalhos" no tecido da realidade.
- O Aspecto Psicológico: Muitas vezes, o ato de invocar ou pedir ajuda externa reforça a convicção interna do praticante, gerando foco e determinação para agir.
- O Poder da Crença: A fé na eficácia de um ritual ou invocação é, por si só, uma poderosa ferramenta de manifestação.
- A Lei do Retorno: Em muitas tradições, a reciprocidade é fundamental. A gratidão expressa, como vista no relato original, é vista como um pagamento ou reconhecimento necessário para manter a harmonia energética.
A Busca por Ordem no Caos Relacional
A situação descrita no relato – a disputa por atenção romântica – é um motor comum para a busca por intervenção esotérica. O ciúme e a sensação de ameaça mexem diretamente com nossos instintos mais primitivos, representados astrologicamente por planetas como Marte (conflito) e Vênus (atração).
Embora Malphas possa ser associado ao poder de "desarmar" um inimigo, a astrologia nos convida a olhar para dentro: Como podemos usar nossos trânsitos planetários para fortalecer nossa própria atração e confiança, diminuindo a necessidade de combater rivais externos? Trabalhar nosso mapa natal para equilibrar Marte e Vênus pode ser um caminho mais sustentável para o sucesso nos relacionamentos.
Reflexão Final: Honrando os Caminhos
Independentemente de qual caminho esotérico ressoa mais com você – o estudo dos astros ou a interação com entidades espirituais –, a base de todo o trabalho mágico ou espiritual reside no respeito e na intenção clara. Relatos como o de Malphas nos lembram da imensa força que as pessoas atribuem aos seus sistemas de crença e do desejo humano de ter controle sobre as incertezas da vida.
Que possamos sempre usar o conhecimento, seja ele vindo das estrelas ou dos textos ancestrais, como bússola para fortalecer nossa própria soberania e bem-estar emocional.